“Todas as coisas que perdemos na vida só se perdem porque nós queremos ou porque as coisas querem perder-se e afastar-se de nós. Para nosso consolo, ensinam-nos que as perdas são involuntárias, mas elas nunca são.”Isso tá na página 231 do livro O Vôo da Rainha, do jornalista argentino Tomás Eloy Martínez. Esse cara eu respeito, e não só porque ele é amigo do García Márquez.
Quanto ao livro, ele integra a coleção da editora Objetiva sobre os pecados capitais. É sobre a soberba, o pecado de minha profissão. Hehe.
Aliás, é uma obra que todo jornalista deveria ler. Faz mais de dois anos q fiz isso, ou seja, tá até na hora de relê-la. Prometo fazer isso logo.
Pensando bem, o que eu prometo mesmo é aparecer na faculdade semana que vem. Consegui a proeza de faltar, todos os dias, às aulas das 7h30min. Minha incapacidade em acordar cedo prevê que, em breve, estarei rodada por faltas em duas das seis cadeiras que faço. Sinceramente, tô pensando em cancelá-las enquanto há tempo. nessas horas, vale reiterar minha saudade da boemia fabicana (mas confesso que não da fabico, pq, convenhamos, é muito bom ter aula pertíssimo de casa e numa sala com ar condicionado).
sinal de q as perdas são mesmo voluntárias, como escreveu o compatriota de Borges.