Pérolas do professor de Introdução à Economia
Adoro declarações dignas de aspas, talvez por resquício de minha formação jornalística.
Não é à toa que, durante as aulas, anoto nos cantos das páginas, ipsis verbis, certos comentários de meus profes. Também porque a melhor maneira de saber como alguém pensa é prestar atenção em suas pérolas.
Das aulas de sexta pela manhã, vieram estas:
"A lei da oferta e da procura é uma senhora provecta."
"É como economista normalmente raciocina: rapidinho e na margem."
"Vocês já notaram isso? Todo mundo malha o Estado. Com razão, o Estado é uma ema."
"O professor de sociologia explicou para vocês o que é alienação do trabalho? Mas será que ele sabe o que é? Será que ele explicou direitinho?"
"Nunca? O professor não disse isso. Nunca se fala nunca."
"Qual a coisa mais importante que começa exatamente no século 20 e é realizada de quatro em quatro anos? O povo vota. Ah, mas se alguém responder na prova que é a Copa do Mundo, o professor não tem como dar errado."
"Tivemos um presidente letrado, e não adiantou. Hoje, somos governados por iletrados, e também não adianta."
"O Delfim Neto é um dos últimos cérebros que sobraram. Apesar de que a última idéia dele foi uma patacada. Ah, mas deixa pra lá."
E a minha preferida:
"Vocês viram o Poderoso Chefão 1? Não? Não façam isso com o meu coração. O professor acha que tudo que devemos saber da vida está no Poderoso Chefão."
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