Dentadinhas

sábado, abril 01, 2006

Na quarta, cheguei em Congonhas às 16h e meu vôo era só às 18h55. Resultado: tempo mais do que suficiente para prestar atenção à fauna de um aeroporto que é tão podre que me lembra a rodoviária de Porto Alegre. E bastou cinco minutos para ouvir a primeira pérola, de um indivíduo de dois metros de altura, esparramado deselegantemente em uma cadeira enquanto comia Ruffles, gravata desajeitada e aquele maldito sotaque paulistano-corinthiano. Dizia mais ou menos assim para uma amiga que portava O Código da Vinci: “Livro não tem que ser pra pensar não. Por isso, só leio fantasia”.