Aula de introdução à contabilidade (a saber: é a quarta vez que me matriculo nesta cadeira). Meus colegas demonstram estar interessados. Perguntam. "O ativo tem mesmo que ser sempre igual ao passivo?"
E eu...?
Bem, eu envio SMS, faço rabiscos no meu bloco da ZH e, vez em quando, desvio o olhar até o quadro negro (verde, na verdade), geralmente, quando me pergunto: que diabos eu tô fazendo aqui? Por que circulante, imobilizado, capital a integralizar, balanço patrimonial e afins me dão até dor de barriga?
Me sinto como se fosse um repórter de jornal que detesta escrever. Não faz sentido, eu sei.
Eis o drama. Depois de cancelar essa cadeira duas vezes e, na terceira tentativa, abandonar no meio do semestre, a sensação que tenho, agora, é de dor. Física e intelectual. Em pensar que recém foi a primeira aula do semestre...
Só que, desta vez, desesperadamente, preciso levar o pesadelo até o fim. Dezembro é logo ali, né?
PS: introdução à contabilidade é pré-requisito para estrutura e interpretação de balanços – aí sim, o paraíso. :p
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