Blogs também servem para reclamar da incompetência das empresas de telecomunicações. Detalhe: tu estás pagando pelo serviço, mas é como se eles estivessem te fazendo um favor. É humilhante. A sensação é de implorar por um serviço que tu sabes que é medíocre. Como tu não tens muitas opções de escolha, ficas de mãos atadas.
Banda larga, por exemplo. A ADSL da BrT é famosa pelos seus problemas. Não tem GVT na minha rua. Sobra o Vírtua. Opa. Não tenho reclamações do Vírtua, agora, vocês não imaginam o quanto foi difícil fazer os meus horários coincidirem com a disponibilidade dos TÉCNICOS DA NET. Traduzindo: mais de uma vez marcaram e não vieram, e nas vezes que vieram chegaram atrasados. O modem não sincronizou, o cara que instalou deixou por isso mesmo. Foi um inferno.
Agora, inferno mesmo é o que o RURALCEL transformou a vida de muitos de seus clientes, que tiveram a linha clonada (ok, a tecnologia está sendo trocada por outra menos suscetível a isso). É gente que mora em locais isolados, que realmente precisa da porcaria de um telefone. Como uma história que acompanhei uma vez para o jornal. O velhinho tinha Alzheimer, e a esposa precisava ter uma forma de pedir socorro. Tiveram de recorrer à ZH. Como um repórter entrou no caso, passaram a ter tratamento VIP da BrT. Nesses momentos, quando tu consegues ajudar nem que seja uma única família do interior do interior, tu vês de fato uma utilidade em se fazer jornalismo.
Tá. Mas FINALMENTE o que motivou este post: a VIVO e a sua problemática rede de dados. Não consigo mandar torpedos, novela que se estende desde terça-feira. Significa que não consigo enviar fotos do celular ou beijos bêbados. Desesperador. É como se eu estivesse offline. É muito chato receber uma mensagem com uma pergunta e não poder responder. Tô tão cansada que não vou entrar em detalhes aqui. Saibam que a atendente da Vivo cogitou que eu não soubesse mandar mensagem de texto. Me senti ofendida.
Aproveitando o desabafo...
Também queria fazer umas observações sobre o atendimento da Gol. Não consigo entender por que priorizam atendimento online, SE ainda não descobriram o óbvio: web requer agilidade. Aí tu imaginas a minha situação. Só poderia obter o tipo de informação que eu queria pela Internet (no 0800 ou 0300, sei lá, me mandaram acessar o site). Ok, então. Resolvi encarar o chat (antes, claro, precisei digitar meu nome, e-mail, CPF e só faltou me exigirem o tipo sanguíneo e o nick no Orkut). Próximo passo: lista de espera. Eu era a 50ª na fila de atendimento. E precisei esperar meia hora para poder perguntar o horário de funcionamento da loja da Gol no Salgado Filho. Ainda bem que a loja fecha tarde. Pelo jeito, não deve ser à toa.
PS: Só queria deixar bem claro que o serviço top top das minhas críticas é o do help desk da empresa onde eu trabalho. Aliás, a repórter setorista de informática conta com um computador e uma Internet movidos a manivelas. Mas aí é outra história, né? Deixa pra lá.